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Ano IV - setembro 2019

Boletim Online

Palavra do Presidente
ABCD, uma força expressiva a favor da saúde bucal

Temos muito a comemorar, mas muito também para tornar melhor a saúde bucal da população. Hoje as doenças bucais afetam a saúde de 3,58 bilhões de pessoas em todo o mundo, o que resulta em dor, infecção, perda de dentes, perda de produtividade e qualidade de vida. A ABCD tem a honra de ser a entidade escolhida para lançar a publicação do e-book Prevenção do Câncer Bucal, produzida pela European Regional Association (ERO), com prefácio do presidente da ABCD, destinada a todos os países de língua portuguesa (veja o prefácio) . Com certeza uma ferramenta virtual de conhecimento para os nossos cirurgiões-dentistas.

Em outra frente mundial, os cirurgiões-dentistas brasileiros, associados a entidades regionais, nacionais e internacionais, como é o caso da FDI, representam uma força atuante que pode ajudar a levar a saúde bucal a outro patamar. Neste sentido, o CFO propõe integrar a saúde bucal às ações da ONU, um passo expressivo e digno do Brasil. O presidente do CFO, Júlio do Vale, afirmou ser “a ABCD a única instituição de saúde bucal da sociedade civil credenciada junto a ONU para participar do desenvolvimento da declaração política do Universal Health Care (UHC), que acontecerá na 74ª Reunião da ONU, em Nova York(EUA), ainda em setembro”. Para Vale, “a ABCD está comprometida em fortalecer o acesso das pessoas à saúde de qualidade e a defender o ponto de vista brasileiro nos fóruns internacionais”.

Estas conquistas são uma honra para a nossa ABCD mas, ao mesmo tempo, um alerta: precisamos mais do que intenções, precisamos da união, do apoio e da colaboração de todos que tem como meta melhorar a saúde bucal do brasileiro. Neste empenho, incluímos os dirigentes associativos, os conselhos de classe, nossos pesquisadores, nossos acadêmicos nossos 327 mil cirurgiões-dentistas brasileiros. Como exemplo, cito a Carta da Amib, esclarecendo sobre a importância da presença do cirurgião-dentista em UTIs ( veja a íntegra do documento).

Apesar desses avanços políticos para a Odontologia brasileira, temos a obrigação de nos manter alertas pois, enquanto obtemos algumas vitórias contra o tabaco, surgem outras tão ou mais prejudiciais, como o cigarro eletrônico (chamado também de vaper) que vem provocando sérios
danos e mesmo mortes a seus usuários, globalmente.

A ABCD tem trabalhado fortemente dentro de uma filosofia prevencionista, sempre com o apoio de seus parceiros e dos profissionais da Odontologia e da Saúde. Vamos todos juntos continuar neste caminho, com formação, pesquisa, informação, comunicação e dedicação para ganhar espaços maiores e enfrentar os 23 mil novos casos de câncer de boca e laringe/ano (Inca) provocados pelos fatores de risco de sempre: consumo de álcool, tabagismo e HPV (veja mais).

Reforçamos este conceito anunciando a realização de mais uma ação da Campanha Sorria para a Vida a ser realizada dia 25 de Outubro, Dia do Cirurgião-dentista, em parceria com a APCD, a Abimo e o CROSP.

Fica lançado o desafio: se chegamos a ONU, por que não fazer frente a este inimigo chamado câncer – de boca, de laringe, de cabeça e de outros órgãos, como o pulmão – dentro do Brasil? O exemplo sempre é melhor quando apresenta resultados!

Silvio Cecchetto
Presidente da ABCD Brasil

 

Prevenção de Câncer Bucal

Prezados colegas,

Associação Brasileira de Cirurgiões-dentistas (ABCD) sente-se honrada por anunciar a obra Prevenção do Câncer Bucal, lançada pela European Regional Organization (Ero), no Brasil e para todos os países de língua portuguesa – em breve à disposição on-line dos profissionais.

Trata-se de um trabalho feito com a participação de 19 autores de todo o mundo, especialistas que compartilham sua expertise sobre o tema e que abrange tanto a Medicina como a Odontologia, sob a visão da Saúde Bucal integrada à Saúde, como deve ser.

A ABCD abraçou esta causa desde o início, promovendo ações de prevenção de câncer bucal nas ruas, com cirurgiões-dentistas examinando a população em odontovans, para o diagnóstico precoce. Até agora foram 100 ações, 26 mil pessoas atendidas e encaminhas quase 2 mil delas com lesões cancerígenas para diagnóstico aprofundado e tratamento em hospitais. Nesta campanha – Sorria para a Vida – a ABCD reforça a importância da Saúde Bucal e sua relação com a saúde integral frente à sociedade, ao poder publico e aos parceiros, imprescindíveis neste trabalho.

O livro Prevenção do Câncer Bucal destaca o cirurgião-dentista como protagonista na prevenção do câncer bucal dentro do sistema de saúde, com ilustrações de diagnóstico precoce de câncer bucal.

No Brasil somos mais de 325 mil cirurgiões-dentistas. Acreditamos que juntos às demais entidades do setor vamos fazer diferença neste âmbito da prevenção. O Conselho Federal de Odontologia solicitou e o Ministério de Saúde atendeu pedindo a inclusão da Saúde Bucal na
Declaração Política da Reunião de Alto Nível da ONU, sobre Cobertura Universal de Saúde, pois a metade da população mundial – mais de 7 bilhões de pessoas – não tem acessos a estes serviços, a saúde bucal entre eles.

Boa leitura a todos.

Dr. Silvio Cecchetto
Presidente da ABCD

 

CFO propõe integrar saúde bucal às ações da ONU

Com as entidades odontológicas brasileiras – ABCD, ABENO, ABO e com a Coordenação-Geral de Saúde Bucal do MS, o CFO está elaborando proposta da classe odontológica para integrar a saúde bucal à declaração política sobre Cobertura Universal de Saúde (Universal Health Care-UHC), que acontece no dia 23 de setembro, durante a Reunião de Alto Nível da 74ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), em Nova York (EUA).

Experiência brasileira – No documento que a ONU receberá é destacada a importância da experiência brasileira na integração da saúde bucal no sistema público de saúde, a maior e mais bem-sucedida em todo o mundo. Por isso, a expectativa é que essa integração na Cobertura Universal de Saúde contribua na melhoria dos resultados de saúde e redução das desigualdades no acesso aos cuidados.

Referência internacional – Segundo o presidente do CFO, Juliano do Vale, a política de saúde bucal do Brasil é vista como referência internacional. “Em que pese os avanços necessários no âmbito da saúde bucal, a experiência brasileira precisa ser evidenciada na ONU, como forma de contribuir com os desafios globais na busca por melhorias no acesso aos serviços básicos de
saúde e ampliação do escopo da atuação odontológica”, afirmou na reunião.

Única credenciada – “A ABCD foi a única instituição de saúde bucal da sociedade civil credenciada junto a ONU para participar do desenvolvimento da declaração política do UHC. A ABCD está comprometida em fortalecer o acesso das pessoas à saúde de qualidade e a defender o ponto de vista brasileiro nos fóruns internacionais”, declara o presidente da entidade, Silvio Cecchetto, reforçando as palavras de Juliano do Vale.

Prioridades – Entre as prioridades da declaração política sobre Cobertura Universal de Saúde estão pautados: o financiamento da saúde, combate à pirataria, incentivos à inovação e uso de dados de saúde para a construção de sistemas de saúde sustentáveis, resilientes e centrados nas pessoas, bem como o fortalecimento das forças de trabalho da saúde e, por fim, a importância de investir e fortalecer a atenção primária de saúde.

3,58 bilhões são afetadas – O prof. Cláudio Pinheiro Fernandes, assessor científico internacional da Associação Brasileira de Cirurgiões-Dentistas (ABCD) e coordenador do Centro de Sustentabilidade na Odontologia do Instituto de Saúde Nova Friburgo, da Universidade Federal Fluminense, presente ao evento (foto com o residente do CFO, na reunião) explicou que “hoje as
doenças bucais afetam a saúde de 3,58 bilhões de pessoas em todo o mundo, o que resulta em dor, infecção, perda de dentes, perda de produtividade e qualidade de vida”.

O documento foi encaminhado ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta e ao ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, para negociação de uma posição mais efetiva para a saúde bucal na Cobertura Universal de Saúde e que integre melhor as doenças bucais junto às demais doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs). Essa integração almeja muito além de reduzir o volume de doenças bucais, busca diminuir as necessidades de pessoas com múltiplos problemas sociais e de saúde e deverá ser enviado à ONU.

Participaram também da reunião Ermensson Luiz Jorge (VP do CFO), Claudio Miyake (secretário geral do CFO), Rogéria Cristina de Azevedo Calastro, coordenadora-geral de Saúde Bucal, entre outros.

 

Carta da Amib defende importância da presença do CD nas Unidades de UTI

A Associação Brasileira de Medicina Intensiva (AMIB) divulgou Carta de Esclarecimento a respeito da importância da presença de cirurgiões-dentistas nas Unidades de Terapia Intensiva – UTIS. Confira a íntegra, abaixo.

“O Projeto de Lei (PLC 34/2013) que tornava obrigatória a prestação de assistência odontológica a pacientes em regime de internação hospitalar, portadores de doenças crônicas e aos atendidos em regime domiciliar na modalidade ‘homecare’ infelizmente foi vetado pela Presidência da República para ser revisto e adequado a algumas exigências do executivo antes de ser novamente submetido.

Em vista desse fato, cabe à Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) alertar a população sobre o risco que as infecções bucais podem causar à saúde sistêmica, principalmente relacionado às pneumonias por aspiração e à sepse, patologias de alta prevalência em unidades de terapia intensiva nos hospitais públicos e privados do Brasil e que levam a um número expressivo de óbitos, anualmente.

É importante também destacar que a integralidade à assistência é concebida como um conjunto articulado de ações e serviços de saúde e que é um dos princípios doutrinários da política do Estado brasileiro para a saúde, como direito e como serviço. Dessa forma, entendemos que os cuidados bucais devem ser incluídos nesse contexto.

Por fim, a AMIB, que conta com o seu Departamento de Odontologia Intensiva como parte integrante dos que representam a equipe multiprofissional em cuidados intensivos, espera que esse projeto de lei, após os ajustes necessários e adequados, seja aprovado e que a presença integral do cirurgião-dentista nas unidades de terapia intensiva dos hospitais brasileiros seja
garantida.”

Dr. Ciro Leite
Presidente da Associação de Medicina Intensiva (Amib)

 

Inca: câncer de boca e laringe, a neoplasia mais comum no Brasil

Dados do Inca indicam que os fatores de risco para o câncer de boca e laringe são o consumo de álcool, o tabagismo e o HPV. São 23 mil novos casos e esta é a neoplasia mais comum em tumores de cabeça e pescoço e os homens são os mais afetados, estando ligados ao estilo de vida do paciente.

“Os principais fatores de risco são o tabagismo, o consumo e bebidas alcoólicas – – em especial as destiladas – e o sexo desprotegido, pela contaminação do vírus HPV”, afirma o dr. Murilo Neves, especialista em cabeça e pescoço da USP.

Os sintomas do câncer na região da cabeça e pescoço podem passar despercebidos, dificultando o início do tratamento para 60{38dd7098b134459e6b6a501b5d8eb717e471c680ac2458a7508739dde9309265} dos pacientes. Uma úlcera ou afta que não sara, uma mancha branca na mucosa, a rouquidão frequente, dor ou dificuldade para engolir ou qualquer
coisa diferente que apareça, deve ser avaliada por um especialista.

 

Parar de fumar antes dos 40 prolonga a vida em mais 10 anos

Um estudo com mais de um milhão de mulheres no Reino Unido descobriu que desistir de fumar antes dos 40 anos dá uma grande chance de prolongar a vida por 10 anos, segundo a pesquisa. E mais: as mulheres que persistiram em ser fumantes, ao longo de cinco anos vão morrer. Esta é uma das maiores descobertas já feitas até agora sobre o tabagismo.

 

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